Três cavalos Rogério Pereira Campo Largo – PR Por que estes cavalos ficam aqui? Não sei nada sobre os animais, apenas que há alguns anos ocupam todo o amplo terreno no final da rua Dezembro de 2020, Edição 248
O ano que nunca existiu Rogério Pereira Campo Largo – PR Para mim, 1994 é apenas uma cicatriz aberta, por onde sangram um livro de capa vermelha e dezenas de outras ausências Edição 247, Novembro de 2020
Um cálculo para Deus Rogério Pereira Campo Largo – PR Na tábua de salvação, os dez mandamentos sobressaíam feito um dragão de fogo a bufar sobre nossas cabeças piolhentas Edição 246, Outubro de 2020
Oração Rogério Pereira Campo Largo – PR Olhai por nós, Senhor, na solidão perpétua do corpo, no descanso eterno de todas as nossas inquietações Edição 245, Setembro de 2020
Três almas penadas Rogério Pereira Campo Largo – PR A chuva escancarava nossa vergonha. A mera possibilidade nos apavorava. Agosto de 2020, Edição 244
Carta a F. ou O assobio perdido Rogério Pereira Campo Largo – PR Aquele homem dependurado pelo pescoço numa árvore é meu avô. Balança o corpo vertical na solidão da corda Edição 243, Julho de 2020
O elefante Rogério Pereira Campo Largo – PR Ele precisa agarrar o animal pelas beiradas e acariciá-lo, mas nada facilita a busca numa savana inventada Edição 242, Junho de 2020
Nós, os ladrões Rogério Pereira Campo Largo – PR Fruta, chocolate, pão, roupa, cone de sinalização, livro: carrego uma lista enorme de pequenos furtos Edição 241, Maio de 2020
Anotações (quase) íntimas e caóticas Rogério Pereira Campo Largo – PR Um recorte da aventura de 20 anos do Rascunho com a certeza de que deserto estará sempre à espera Abril de 2020, Edição 240
Duelo de silêncios Rogério Pereira Campo Largo – PR A descoberta de que alguns diálogos são impossíveis e não dependem apenas da boca Edição 239, Março de 2020