Oração Rogério Pereira Campo Largo – PR Olhai por nós, Senhor, na solidão perpétua do corpo, no descanso eterno de todas as nossas inquietações Edição 245, Rogério Pereira, Setembro de 2020
Três almas penadas Rogério Pereira Campo Largo – PR A chuva escancarava nossa vergonha. A mera possibilidade nos apavorava. Agosto de 2020, Edição 244, Rogério Pereira
Carta a F. ou O assobio perdido Rogério Pereira Campo Largo – PR Aquele homem dependurado pelo pescoço numa árvore é meu avô. Balança o corpo vertical na solidão da corda Edição 243, Julho de 2020, Rogério Pereira
O elefante Rogério Pereira Campo Largo – PR Ele precisa agarrar o animal pelas beiradas e acariciá-lo, mas nada facilita a busca numa savana inventada Edição 242, Junho de 2020, Rogério Pereira
Nós, os ladrões Rogério Pereira Campo Largo – PR Fruta, chocolate, pão, roupa, cone de sinalização, livro: carrego uma lista enorme de pequenos furtos Edição 241, Maio de 2020, Rogério Pereira
Anotações (quase) íntimas e caóticas Rogério Pereira Campo Largo – PR Um recorte da aventura de 20 anos do Rascunho com a certeza de que deserto estará sempre à espera Abril de 2020, Edição 240, Rogério Pereira
Duelo de silêncios Rogério Pereira Campo Largo – PR A descoberta de que alguns diálogos são impossíveis e não dependem apenas da boca Edição 239, Março de 2020, Rogério Pereira
Toda cicatriz desaparece Rogério Pereira Campo Largo – PR Quando depositamos o caixão sobre a estrutura mal-ajambrada e começamos a empurrá-la, a imagem me pareceu risível Edição 238, Fevereiro de 2020, Rogério Pereira
Tudo acaba num fim de domingo Rogério Pereira Campo Largo – PR Quando a menina loira apareceu, a colher estava na tortuosa distância da marmita e a boca Edição 237, Janeiro de 2020, Rogério Pereira
O menino sem dedos Rogério Pereira Campo Largo – PR O fracasso era uma peste entre o lápis e o caderno Dezembro de 2019, Edição 236, Rogério Pereira