🔓 Café irlandês

Café irlandês
Barbosa Lagos
Circuito
149 págs.
28/06/2019

Quando a ignorância parece palavra de ordem, num país bruto e violento, versos que recusam a resignação parecem urgentes. O eu lírico de Barbosa Lagos, apesar de reconhecer, por exemplo, como é “triste saber que/ cada vez mais raro é amar!”, também entende que “é preciso manter a chama acesa”. Seguindo uma tradição antilírica, os poemas passeiam pelos altos e baixos inerentes à vida — ora positivos, ora nem tanto. O que realmente importa, enfim, é não ser o idiota que “espalha por onde passa/ as verdades mais funestas/ sobre tudo e sobre todos”.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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