A rosa branca do desespero Rogério Pereira Campo Largo – PR Na noite, entre o capim no terreno baldio, a súplica: “Abre as pernas, Fátima” Edição 122, Junho de 2010, Rogério Pereira
O Halley está morto Rogério Pereira Campo Largo – PR A espera no ponto de ônibus e a noite insone com Yoná Magalhães nua entre a piazada Edição 121, Maio de 2010, Rogério Pereira
Bicicletas ao abismo Rogério Pereira Campo Largo – PR No horizonte, o menino pedala zombeteiro após tocar o triângulo de fogo e perdição Abril de 2010, Edição 120, Rogério Pereira
Dois bules e uma corda Rogério Pereira Campo Largo – PR Uma família em volta da mesa e o formigueiro a perder-se por inúmeros caminhos Edição 119, Março de 2010, Rogério Pereira
Armar arapucas; soltar o diabo Rogério Pereira Campo Largo – PR Um graveto no pescoço fino, enquanto o coisa-ruim toca uma sinfonia canhestra Edição 118, Fevereiro de 2010, Rogério Pereira
Na lápide, os nomes serão iguais Rogério Pereira Campo Largo – PR Uma maldição por entre as frestas da tapera, um pouco antes do fim do mundo Edição 117, Janeiro de 2010, Rogério Pereira
O beijo nos lábios de Antônia Rogério Pereira Campo Largo – PR Dois passarinhos a catar sementes na imensidão, enquanto o gosto da hóstia mistura-se ao da coca-cola Dezembro de 2009, Edição 116, Rogério Pereira
Dois irmãos, duas galáxias Rogério Pereira Campo Largo – PR O A arredondado perdeu os contornos, tomou outros caminhos e transformou-se em silêncio Edição 115, Novembro de 2009, Rogério Pereira
Meu pai não sabe datilografia Rogério Pereira Campo Largo – PR O desajeitado balé atrás de casa, sob o olhar indiferente de um porco Edição 114, Outubro de 2009, Rogério Pereira
Por que não sorri, mamãe? Rogério Pereira Campo Largo – PR Nas paredes as fotografias; sobre a pia um exército de escovas coloridas Edição 113, Rogério Pereira, Setembro de 2009