🔓 Uma mulher sem ambição

“Quem ganha pouco nunca esquece o dia de pagamento”, crava a narradora no início do quarto livro da autora curitibana, dando uma amostra do que está por vir
Uma mulher sem ambição
Sabina Anzuategui
DBA
160 págs.
01/04/2022

“Quem ganha pouco nunca esquece o dia de pagamento”, crava a narradora no início do quarto livro da autora curitibana, dando uma amostra do que está por vir: uma crônica urbana e carregada do peso da realidade sem floreios, aquela na qual há muitas contas, amores duvidosos, bebedeiras e a necessidade de, vez ou outra, matar a vontade de comer um prato de arroz, feijão (preto) e ovo. Quem conta a história, em forma de diário e ambientada pouco antes da Copa do Mundo de 2010, é Mercedes — mulher que desistiu de tentar levar uma vida de comercial de margarina, casada e bem-sucedida, e abandou o emprego sonhado por muita gente, o de roteirista de TV, para cair no caos de São Paulo. “Um encontro íntimo com uma vida comum, de comovente humanidade, num texto que cumpre sua mais nobre função: manter o leitor lendo”, anota o cineasta Jorge Furtado na quarta capa. “Em tempos de mentiras e pós-verdades, Uma mulher sem ambição nos lembra que nada é mais real que um romance.”

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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