Ao revisitar seus diários de infância e adolescência e as lembranças ora cômicas ora angustiadas da pandemia, Julia Wähmann vai em direção à prosa confessional. A partir dessa escrita de si, da leitura de diários de grandes escritores e das reminiscências dos relatos de seu avô, escritos durante sua participação na Segunda Guerra Mundial, o livro investiga a própria matéria de como a realidade é forjada e qual é a distância que separa a ficção das coisas reais.