No século 16, Juan de Toñanes, velho garimpeiro que ajudou a Coroa na conquista do México e agora é proprietário de uma taverna decadente, recebe a missão de capturar um indígena renegado também chamado Juan e conhecido como Pai. Com “certa experiência com a espada e uma disposição mediana para a aventura”, o ex-soldado inglório aceita a empreitada e parte em busca de seu homônimo. Duas semanas é o tempo fixado para concluir a missão, mas o encargo vai além: dura meses, anos, décadas, séculos, enquanto a figura profética de Pai assume diferentes contornos e encarnações de poder.