🔓 Lembremos do futuro

Com estas trinta “crônicas do tempo da morte do tempo”, como indica o subtítulo da obra, o paulistano entra no time de autores que buscou algum sentido no caos gerado pela pandemia
Lembremos do futuro
Julián Fuks
Companhia das Letras
136 págs.
01/06/2022

Com estas trinta “crônicas do tempo da morte do tempo”, como indica o subtítulo da obra, o paulistano entra no time de autores que buscou algum sentido no caos gerado pela pandemia, um dos períodos recentes mais duros da História. O Brasil, segundo país com o maior número de mortos, sofreu com mais um agravante: as atitudes e falas inacreditáveis do governo diante das muitas perdas diárias. Em um plano mais pessoal, o autor — que assina uma coluna na UOL e publicou, entre outros livros, Romance: história de uma ideia (2021), A ocupação (2019) e A resistência (2015) — se vale da companhia de nomes como Virginia Woolf, Drummond, Natalia Ginzburg e Clarice Lispector para tentar compreender as condições adversas, como sensações conflitantes e o vazio. O conjunto, no entanto, tem espaço para um pouco de esperança: reflexões sobre o que pode ser construído, ou reconstruído, a partir das difíceis experiências vividas também marcam os textos.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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