🔓 GĂȘnero queer — memĂłrias

“NĂŁo quero ser menina. TambĂ©m nĂŁo quero ser menino. Tudo o que eu quero Ă© ser eu.” Quando Maia Kobabe nasceu, no fim dos anos 1980
GĂȘnero queer — memĂłrias
Maia Kobabe
Trad.: Clara Rellstab
Tinta-da-China
240 pĂĄgs.
01/08/2023

“NĂŁo quero ser menina. TambĂ©m nĂŁo quero ser menino. Tudo o que eu quero Ă© ser eu.” Quando Maia Kobabe nasceu, no fim dos anos 1980, nas imediaçÔes de San Francisco, foi identificada como menina. Desencanada e hippie, sua famĂ­lia nĂŁo parecia se preocupar muito com os cĂłdigos de gĂȘnero na educação dos filhos, mas, assim que passou a conviver com outras crianças, Maia notou que nada daquilo que teimava em encaixar seu corpo e personalidade no gĂȘnero feminino — roupas, brinquedos, gestos, pronomes — correspondia Ă  sua autoimagem. Por que uma menina nĂŁo pode nadar sem camiseta? Maia saiu do armĂĄrio duas vezes: primeiro, como bissexual, durante o ensino mĂ©dio. Mais tarde, na faculdade, como assexual (alguĂ©m que nĂŁo sente ou sente pouca atração sexual por outra pessoa, independentemente de gĂȘnero). Nesta HQ autobiogrĂĄfica, Maia narra esse processo de questionamento dos padrĂ”es de gĂȘnero, transição e afirmação, atĂ© adotar o gĂȘnero queer — palavra que perdeu seu primeiro sentido, de “nĂŁo convencional, excĂȘntrico”, para abarcar inĂșmeras possibilidades.

Rascunho

O Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteĂșdo, Ă© distribuĂ­do em ediçÔes mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crĂŽnicas e trechos de romances), ilustraçÔes e HQs.

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