No romance O que fazer, o argentino Pablo Katchadjian ā conhecido por seu experimentalismo ā dĆ” voz a dois personagens que, movidos pela dĆŗvida, enfrentam situaƧƵes absurdas. O lanƧamento Ć© da RelicĆ”rio, com tradução de Wladimir CazĆ©.
Tudo comeƧa com uma pergunta ā do tipo que nĆ£o pode ser respondida, feita por um aluno de uma universidade inglesa. A partir daĆ, a narrativa se desdobra em inĆŗmeras interrogaƧƵes, conduzindo o leitor por lugares como trincheiras, discotecas, aeroportos.
Os personagens que povoam esses locais sĆ£o, tambĆ©m, os mais variados. BĆŖbados, fascistas e mulheres nuas habitam as pĆ”ginas deste livro que, nas palavras do crĆtico DamiĆ”n Tabarovsky, āse movimenta com perfeição na heranƧa do nonsense, na tradição de Queneau, no jogo de palavras, no humor radical, na engenhosidadeā.
Nascido em Buenos Aires, em 1977, Katchadjian transita por vĆ”rios gĆŖneros literĆ”rios ā romance, conto, ensaio, poesia. No Brasil, a DBA lanƧou a peƧa A liberdade total, adaptada para o teatro por Felipe Hirsch.