A edição de março (251) do Rascunho já está circulando. O conteúdo também está disponível no site do jornal, exclusivo para assinantes. Neste mês, um dos destaques é a entrevista com a colombiana Pilar Quintana.
Ela é autora do elogiado romance A cachorra, que venceu prêmios na Colombia e no exterior com uma escrita simples, mas cheia de significados. Ao jornalista Luiz Rebinski e ao editor Rogério Pereira, ela fala sobre o sucesso de seus livros, o legado de Gabriel García Márquez e a influência de Rubem Fonseca em sua literatura.
Entre as resenhas, textos de Luiz Paulo Faccioli sobre o mais recente romance de Michel Laub (Solução de dois estados), Maurício Melo Júnior sobre livro de José Sá Earp (As amarras) e de Tomaz Amorim Izabel a respeito da reedição de A menina morta, de Cornélio Penna, entre outros.
Livros da italiana Rossana Campo (Onde você vai encontrar um outro pai como o meu), da iraniana Bahiyyih Nakhjavani (Nós e eles e O alforje), do francês Édouard Louis (História da violência) e da sueca Linda Boström Knausgård (A pequena outubrista) também ganham análises.
Na seção “Inquérito” o entrevistado é o escritor e tradutor Eric Nepomuceno. Autor dos livros Bangladesh, talvez e outras histórias (2018), O massacre (2008) e A palavra nunca (1997), ele fala sobre seus métodos de escrita e também da tradução de obras de escritores como Julio Cortázar e Eduardo Galeano.
Entre os inéditos, a edição traz poemas de Lawrence Ferlinghetti, traduzidos por André Caramuru Aubert. Um dos nomes mais importantes da beat generation e autor do clássico Um parque de diversões da cabeça, o poeta americano morreu no último dia 22 de fevereiro, aos 101 anos.
Às resenhas de livros e à seção de ficção e poesia inéditos, soma-se aquele que é um dos grandes diferenciais do Rascunho: o grande time de colunistas, composto por Alcir Pécora, Carola Saavedra, Eduardo Ferreira, Fabiane Secches, João Cezar de Castro Rocha, Jonatan Silva, José Castello, José Castilho, Luiz Antonio de Assis Brasil, Maíra Lacerda, Nelson de Oliveira, Nilma Lacerda, Noemi Jaffe, Ozias Filho, Raimundo Carrero, Rinaldo de Fernandes, Tércia Montenegro e Wilberth Salgueiro.
O Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000 pelo jornalista e escritor Rogério Pereira. Com sede em Curitiba e distribuído para todo o Brasil e exterior, é nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs. O conteúdo mensal aborda a produção dos principias nomes da literatura brasileira e estrangeira.
O periódico recentemente ganhou mais páginas — passou de 32 para 48 — e inaugurou novo site, que além de abrigar todo material da versão impressa, traz conteúdos exclusivos, em atualizações diárias, com notícias, crônicas, resenhas, entrevistas e reportagens.