Não só o livro e seu texto mas sua língua deixam de ser do autor, de um tempo e lugar específicos, e transitam paulatinamente à esfera de seu leitor contumaz
A morte nas folhas acontece de modo limpo, delicado e poético — não há nada grotesco nessa existência que desaparece pela gradual mudança de cor, pela água que se evapora e deixa um corpo crepitante, quebradiço, esfarelável
A crítica literária praticada hoje é um cavalo disfarçado de unicórnio. Ela não interessa a quase ninguém, porque é uma atividade muito, muito parcial, cheia de lacunas, que finge ser completa