“A obra diminuta de Raduan Nassar surpreende pelas grandezas que encerra”, registra a professora e ensaísta Eliane Robert Moraes no prefácio deste estudo. Dialogando com grandes intérpretes da obra do autor de Um copo de cólera (1978) e Lavoura arcaica (1975), Estevão Azevedo analisa a prosa do escritor paulista pelo viés do erotismo. Muito mais do que um simples tema, porém, esse fio condutor é encarado, a exemplo do que representava para o autor francês Georges Bataille, como dimensão fundante de nossa humanidade.