Em uma narrativa autobiográfica, a autora refaz seus passos desde a infância em Araxá, passando pela juventude no Rio de Janeiro e chegando aos dias de hoje, em que construiu uma casa própria e estreou na poesia. Como toda memória não deixa de ser uma espécie de ficção, quem encabeça essas andanças é Cláudia e suas assimetrias, como ter uma perna mais curta que a outra, o que parece se refletir nas vivências da personagem e estabelecer sua complexidade.