O poeta e tradutor André Caramuru Aubert está lançando seu sexto romance, chamado Estevão, editado pela Faria e Silva. Aubert é colaborador do Rascunho e já traduziu cerca de 100 poetas de língua inglesa nas páginas do jornal, parte deles ainda inéditos no Brasil.
O lançamento oficial de Estevão será em 17 de novembro, às 19h, no bar Balcão, em São Paulo (rua Dr. Melo Alves, 150, Cerqueira César, São Paulo – SP). O livro estará à venda por R$ 58.
Estevão, nono livro do paulista, acompanha as vidas de quatro protagonistas, um homem, duas mulheres e um livro, que se relacionam entre si, mas não necessariamente ao mesmo tempo.
Como em outros romances do autor, os personagens são pessoas da classe média paulistana, de alguma maneira ligados à cultura, em busca de algum sentido para suas vidas. Ligando-os, há viagens e relações amorosas (sonhadas, ou possíveis, ou frustradas) e, no centro de tudo, um livro em construção.
“André Caramuru Aubert possui aquilo que Guimarães Rosa achava indispensável na ficção: a metafísica. Isto não porque fala em vivos e mortos e mistérios do espírito — mas porque nos serve, em prosa rica e precisa, a condição humana”, escreveu o poeta baiano Ruy Espinheira Filho sobre a ficção de Aubert.
André Caramuru Aubert nasceu em São Paulo em 1961. É Bacharel e Mestre em história pela USP. Editor, tradutor e escritor, já publicou seis romances, entre eles A vida nas montanhas, A cultura dos sambaquis e Só uma estranha luz como pensamento.
Na poesia, é autor de outubro / dezembro, As cores refletidas nas lentes dos seus óculos escuros e se / o que eu vi. Coordenou a pioneira edição fac-similar, em português, dos álbuns de Rodolphe Töpffer, suíço que inventou as HQs na primeira metade do século 19. Escreve com regularidade no caderno Aliás, do jornal O Estado de S. Paulo.