Quarto volume de poesia da romancista, contista, tradutora e autora de literatura infantojuvenil Adriana Lisboa, O vivo será lançado no dia 1º de julho, às 19h, em evento transmitido pela página do Facebook da Relicário, que edita a obra. Participam da conversa com a autora, a também poeta Claudia Roquette-Pinto, que assina o prefácio do livro, e a professora de literatura da Universidade Federal Fluminense (UFF) Stefania Chiarelli.
De inclinação metafĂsica e metalinguĂstica, O vivo reĂşne poemas que tateiam sutilezas e presenças comuns que compõem o mundo das coisas vivas e que, sob a lente da poeta, revelam-se em sua estranheza, como se vistos ou ditos pela primeira vez.
A poeta Claudia Roquette-Pinto ressalta, no prefácio da obra, que “os reinos animal (rĂ©pteis, vagalumes, aves, moscas, rĂŁs, porcos, abelhas), vegetal (belas emĂlias, cravos, rosas, magnĂłlias, amarantos) e mineral (basalto sanguĂneo) se tornam o motivo e os interlocutores” da autora. Para Claudia, o conceito e a linguagem de Adriana no livro interconectam “todas as formas vivas, sua igualdade de protagonismo, sua interdependĂŞncia”.
Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro, em 1970. Publicou, entre outros livros, os romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Um beijo de colombina, Rakushisha, Azul corvo (um dos livros do ano do jornal inglês The Independent) e Hanói, além dos contos de O sucesso e os poemas de Parte da paisagem.
Publicou tambĂ©m algumas obras para crianças, como LĂngua de trapos (prĂŞmio de autor revelação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e Um rei sem majestade. Seus livros foram traduzidos em mais de 20 paĂses.