CARTAS_dezembro_2011

01/12/2011

CARTAS_dezembro_2011

Em dobro
Precisávamos de um jornal para balançar nossa literatura brasileira. Paulo Venturelli (Rascunho #138) tem razão: a literatura deve inquietar, arrancar a casca da ferida para se tornar universal. O Brasil é uma terra de muitos escritores sem leitores. Conheci Affonso Romano de Sant’Anna na Bienal do Livro de Fortaleza. Escritor de mão cheia, é gostoso ler e aprender com um dos melhores cronistas da atualidade. Fiquei feliz em vê-lo contribuindo com sua escrita no Rascunho. Parabéns em dobro a vocês.
Mario Sá
• Pedra Branca (CE)

Impropriedade
Comecei a ler o texto Sem medo de arriscar (Rascunho #139), de Adriano Koehler, mas o primeiro parágrafo não estimula a continuação da leitura, tamanha sua impropriedade: “O romance é a principal forma de expressão literária. É superior ao conto, à novela, à poesia e a todas as demais formas, pois dá ao autor inúmeras possibilidades de se comunicar com o leitor”. Numa época de questionamento dos gêneros, especialmente do romance, qualquer estudante de Letras de uma boa universidade ficaria de cabelos em pé diante dessa afirmativa.
Lílian Honda • via e-mail

Poucos leitores
Parabéns pelo jornal, que é ótimo, e pelas entrevistas do Paiol Literário, excelentes. Sou bibliotecário e fico triste ao ver como o Brasil tem tantos bons autores e publicações, e no entanto nossos jovens não passam nem na porta de nossas bibliotecas.
Cicero Pimentel
Feitera • Regeneração (PI)

Formato
Parabéns pela excelente publicação que é o Rascunho. Apenas escrevo para sugerir uma mudança no formato da versão impressa. Seria muito agradável — e muitos fãs do jornal também concordam — se ele viesse mais ou menos como a versão em português do jornal Le Monde.
Alba
• via e-mail

Recomendo
Quero parabenizar os editores do Rascunho pela maravilhosa edição 139. Há uma zona literária de veia inventiva nesse jornal que é simplesmente comovente. Com esmero sensorial, a matéria de Maria Célia Martirani sobre o livro Ler o mundo, do nosso querido poeta Affonso de Romano Sant’Anna, é sensacional. Abrindo as portas da erudição e reconhecendo nele um bálsamo de simplicidade e bom gosto literário, aí está o Rascunho que eu, como poeta e crítico de arte, recomendo com muitas fomes de saber.
Zé Augustho Marques • Porto Alegre (RS)

Rascunho