Em Contra o consenso, Reinaldo Azevedo reúne ensaios e resenhas publicados nas revistas Bravo! e Primeira Leitura
O livro talvez seja um estranho no ninho das novas livrarias suntuosas de espelho, luz e vazio como uma casa moderna num antigo filme de Antonioni sobre o eclipse do humano na noite da incomunicabilidade
“Os corações futuristas”, de Urariano Mota, lembra o quanto ainda vivemos sob o tacão do autoritarismo, disfarçado agora numa representação, a democracia
Em “O suicida feliz”, Paulo Nogueira trata do suicídio sem cair no sentimentalismo ou niilismo exacerbados
Em BUtterfiel 8, John O’Hara pegou os verdadeiros Estados Unidos e, sem pudor, escancarou o que era escondido por cortinas e iates
Em “Grandes homens do meu tempo”, observam-se a inteligência, o poder de observação e o estilo preciso de Winston Churchill.
Em “A coleção particular”, Georges Perec propõe uma sucessão de jogos e labirintos, nos quais a sensação não é a de se estar necessariamente perdido, mas em uma rede com inúmeras variáveis.
Uma leitura muito pessoal de Ernesto Sabato
“Feriado de mim mesmo”, de Santiago Nazarian, é o relato angustiante do personagem diante de uma sensação de invasão
Com “O Zahir”, a ficção de Paulo Coelho mostra mais vez que não procura fornecer uma impressão da vida, mas uma receita dela
