🔓 “A filha perdida”, adaptação do livro de Elena Ferrante, está entre mais assistidos da Netflix

Filme dirigido por Maggie Gyllenhaal tem gerado debates ao tocar em questões caras às mulheres, como maternidade, envelhecimento e liberdade
Olivia Colman, que interpreta Lena em “A filha perdida”
15/01/2022

Filme que entrou em cartaz no último dia de 2021, A filha perdida, adaptação de Maggie Gyllenhaal do romance homônimo de Elena Ferrante, é o terceiro filme de língua inglesa mais assistido na Netflix desde seu lançamento, segundo ranking divulgado pelo serviço de streaming — os dois primeiros são Não olhe para cima e Mãe x androides.

Lançado em 2007 no Brasil, o romance precede a tetralogia napolitana, série de livros que transformou Ferrante (pseudônimo de uma escritora desconhecida) em uma best-seller mundial. Na história, uma professora universitária solteira, chamada Lena, vai de férias para o litoral italiano, onde conhece uma jovem mãe e sua pequena filha. Esse encontro desencadeia memórias dolorosas em Lena, que após se separar, deixa as filhas com o marido e vai embora. Leia análise de Nara Vidal sobre a adaptação.

Protagonizado por Olivia Colman, o filme tem gerado muitos debates a respeito de temas como maternidade e liberdade de escolha das mulheres. O longa é um dos favoritos do Oscar neste ano e  aparece no Top 10 de 94 países onde a plataforma de streaming está em operação.

Elena Ferrante é o pseudônimo de uma romancista italiana cuja verdadeira identidade é desconhecida do público. É autora de diversos livros, entre eles o infantil Uma noite na praia, e A amiga genial e História do novo sobrenome, os dois primeiros volumes da série napolitana, que a consagrou definitivamente como uma das mais importantes escritoras da atualidade.

 

 

A filha perdida
Elena Ferrante
Trad.: Marcello Lino
Intrínseca
176 págs
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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