Se “ver o invisĂvel Ă© privilĂ©gio de poetas”, como o autor diz em uma das 90 crĂ´nicas que compõem este livro, ao cronista cabe examinar os mistĂ©rios palpáveis do cotidiano e seus desdobramentos. Tudo o que há de cĂ´mico, trágico, insĂłlito ou sublime na existĂŞncia nĂŁo escapa Ă visĂŁo dos que se dedicam a esse gĂŞnero literário, resultando em textos que funcionam como fotografias de fatos corriqueiros. Das miudezas que nos definem como espĂ©cie.