Melancolia radical

Jonatan Silva

Curitiba - PR

• O romance "Sátántangó", de László Krasznahorkai, é uma parábola pós-moderna sobre o caos, a guerra e a servidão voluntária

Espelho do desejo e da linguagem

Luciana Tiscoski

Florianópolis – SC

• Em "Fullgás", Antonio Cicero transforma o mito e o desejo em matéria da linguagem — um espelho onde o tempo se dobra sobre si

Melodia de compasso irregular

Clayton de Souza

São Paulo - SP

• Em "Sonata patética", Menalton Braff delineia de forma competente, embora assimétrica, a miséria existencial da classe média

Olhos nascidos na negritude

Bruno Nogueira

Uberaba – MG

• Em "De onde eles vêm", Jeferson Tenório explora as diferentes perspectivas que formam e transformam a vida de um cotista negro.

O quarto e o mundo

Ana Karla Batista Farias

Campinas - SP

• Da casa à criação, um percurso pela escrita de mulheres que transformaram o espaço doméstico em arte

A vida que não cabe em livros

Cristiano Santiago Ramos

Recife - PE

• "Lavoura arcaica", de Raduan Nassar, completa 50 anos e continua a desafiar leitores e críticos, impondo-se como rito de linguagem e de ruptura

Ódio (e amor) à poesia

Ana Elisa Ribeiro

Belo Horizonte - MG

• Ben Lerner reflete sobre a contradição entre amar e rejeitar a poesia, em ensaio e versos que tensionam o próprio gênero

O esquecimento como futuro

Milton Coutinho

São Tomé - São Tomé e Príncipe

• O cabo-verdiano Joaquim Arena transforma História e memória em ficção, recriando vozes silenciadas pelo tempo

Guerra eterna

Marcelo Nunes

Barueri - SP

• "Malina", único romance de Ingeborg Bachmann, revela, em lirismo e dor, as feridas íntimas do pós-guerra

Uma ilha onírica

Maurício Melo Junior

Brasília - DF

• Entre humor e crítica social, o cabo-verdiano Germano Almeida cria uma Boa Vista mítica e profundamente humana

O som do exílio

Maria Aparecida Barbosa

Belo Horizonte - MG

• Em "Réquiem", Karl Alfred Loeser faz da fuga do horror nazista uma sinfonia sobre exílio, culpa e sobrevivência

Literatura não é fórmula

Jonatan Silva

Curitiba - PR

• “Um animal selvagem” se revela o livro mais fraco de Joël Dicker, misturando ausência de estilo com uma trama pouco verossímil