O pano de fundo do romance de estreia de Mascarenhas pode até parecer as notícias do dia: “governos e pessoas controladas por grandes corporações, caos urbano e especulação imobiliária desenfreada”. De maneira alegórica, farsesca, debochada e política, em meio a terroristas traficantes de drogas sintéticas, o autor nos leva para um futuro, cada vez mais presente, onde nada é o que parece ser e tudo parece ser algo que não é.