Nesta contemplação da paisagem lisboeta — em que saltam medusas, calopsitas, guarda-chuvas e outras pequenezas —, mais do que a descoberta de um velho mundo, desbrava-se um estar num mundo amoroso. A inquietude do poeta aqui é fixada no sentido de não acomodar-se, e manter-se implacável nas indagações e desmontagens da realidade.