O novo livro de poemas do autor catarinense parece seguir uma tendĂȘncia atual: a de tentar captar a impermanĂȘncia da contemporaneidade. Para isso, o eu lĂrico parte de lugares como o centro da cidade e feiras e nĂŁo deixa de observar eventos e temas atualĂssimos â a pandemia, a exaustĂŁo causada pelo trabalho, uma espĂ©cie de desalento geral. âDentro e fora do sujeito, o mundo deixa, aos poucos, de ser uma promessa e se cristaliza no esfriamento dos afetosâ, comenta Edimilson Pereira de Almeida sobre o teor da obra.