Por meio de uma metáfora narrativa e visual, Alexandre Rampazo apresenta personagens que mergulham em questões como desigualdade e privilégios. Em Um lugar para Coraline o autor se utiliza de uma alegoria: uma competição de natação revela de modo sutil problemas sociais normalmente deixados à margem ou minimizados. Assim, ele mostra que, na maioria das vezes, quem tem à disposição recursos limitados acaba tendo que se empenhar o dobro para ser “melhor do que o melhor duas vezes”.