Em uma espécie de lista poética, que ganha maior vitalidade por meio de ilustrações que dialogam com sensações, itens e acontecimentos descritos, a autora oferece um conjunto de coisas que habitam sua mente, constituem sua vida — e lhe causam prazer ou preocupação. Coisas nas quais ainda tenho esperança, por exemplo, mostra uma folha em branco. A obra é composta por 29 poemas e transita por temas variados, como relacionamentos e estética. Além disso, nesta que é quarta incursão da carioca pela poesia, há espaço para comentários sociais e uma “pegada” mais existencialista. No texto de orelha, Aline Bei sugere que se trata da “vida que se instala por cima das Coisas”. A estreia de Luiza nos versos aconteceu em 2017, com Microscópio. Lágrimas não caem no espaço e Para quando faltarem palavras, ambos de 2018, são seus outros livros de poemas. No conto, ela lançou Um dia o amor vai encontrar você (2016) e participa da Coleção Identidade, da Amazon Brasil, com Pêndulo (2018).