Nos profundos da insondável psique habitam seres como a Lula Vampiro do Inverno. Quando uma escritora se propõe a explorar as profundezas da mente humana, como acontece neste romance de autoficcão, as frases acabam adquirindo um ar onÃrico e flertando com a solidão e o silêncio dos espaços difÃceis de serem preenchidos. Ao se pretender falar sobre luto e a coragem de permanecer viva, afinal, tudo indica que o tom não poderia ser diferente.