Internado em um hospital após sofrer um ataque, o protagonista-autor escreve um livro refletindo sobre a vida que levou. Em suas memórias — reais ou inventadas — surgem amores, arrependimentos e acertos que, nas entrelinhas da sua história, pintam o quadro abstrato do Ser. Nessa viagem temporal, relembra o menino que colecionava selos e o homem que fala com respeito e amor de seus antepassados e da sua família. “Eu inventei muita coisa, quase tudo, neste meu retrato.”