Seguindo a máxima tchekhoviana sobre biografias, João Luiz Azevedo não se limita à s boas memórias em Rastros no massapê. O médico alagoano, que também se dedica à escrita com regularidade, relembra sua infância bucólica em Coruripe e segue vida adentro. Com o passar dos anos, as inocentes mentiras de infância são substituÃdas por rusgas na faculdade, brigas de bar e a decisiva aproximação de GlÃcia, com quem está casado há décadas. Como todo relato autobiográfico, a linha entre ficção e realidade é tênue.