Ilustrador de mão cheia, Vianna traz para suas narrativas elementos fortemente imagéticos, trabalhando com uma dupla que costuma instigar os leitores. Segundo o próprio autor, a maioria do conjunto “versa sobre causos de fantasmas e espíritos”, mas também há espaço para “perdas e lembranças afetivas”. “Fabiano Vianna é um arquiteto das biografias imaginárias”, anota o colunista do Rascunho Jonatan Silva. “Como Sebald, cria sua literatura em algum lugar entre memória e invenção.”