Em quatro breves narrativas que flertam com a distopia, a escritora e filósofa gaúcha cria um microcosmo literário para explorar o significado do amor em um tempo incerto, flerta com textos shakespearianos e propõe inúmeras interrogações por meio da solidão de seus personagens. A obra, surgida a partir de um desenho que a autora fez para compreender as comparações freudianas entre Édipo e Hamlet, parece se apoiar na ideia de que a literatura é capaz de compreender coisas que a ciência demora para provar.