Em livro que nasceu de uma dissertação de pós-graduação em Direito, o autor baiano analisa o clássico Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, sob a lente do conceito de justiça. “O romance de Rosa me permitiu explorar uma justiça da perspectiva nômade e anárquica dos jagunços em oposição a uma justiça do estado, dos juízes e dos tribunais”, explica Porto, que visitou no trabalho de diversos filósofos e críticos literários para dar corpo à obra.