Em Pelas águas da escrita, Nilma Lacerda firma sua escrita como cartografia de memórias, paisagens e silenciosos testemunhos urbanos. Entre ruas, museus e grafites quase apagados, ela recolhe fragmentos anônimos que revelam histórias comuns — bilhetes, inscrições, ruínas do tempo. O livro propõe que escrever e ler sejam gestos de resistência — especialmente quando a voz foi negada. Um convite a escutar o invisível.