Após a morte de um psicanalista, sua filha encontra o diário de uma paciente, Ester. O texto íntimo revela dias de confinamento, a descoberta de um câncer e a impossibilidade de ser mãe. O quarto que ela prepara nunca abrigará uma criança, mas torna-se espaço de criação e cura. Com delicadeza e profundidade, o romance explora vínculos, perdas e a escrita como gesto de resistência e reinvenção.