Em O novo agora, Marcelo Rubens Paiva escreve uma continuação de seus consagrados livros Feliz ano velho e Ainda estou aqui, tecendo memórias familiares — acidente, política, pai desaparecido — com as agruras contemporâneas da paternidade tardia, da pandemia e da instabilidade política. O narrador, cadeirante, confronta-se com o papel de pai e com a fragmentação íntima do casamento. O livro mostra que reconstruir-se é resistir — mesmo quando o mundo parece constantemente se reinventar.