Guiado pelos versos d’A máquina do mundo, de Carlos Drummond de Andrade, em seu romance de estreia o paranaense Krishna Monteiro utiliza uma narradora anônima para observar o cotidiano turbulento do personagem que é nomeado Lázaro, um homem traumatizado que busca se refugiar do mundo, mas, gradualmente, se dá conta das instâncias que constituem seu em torno. Por meio da exposição de suas visões, Lázaro busca derrubar a parede que o isolou de seus semelhantes.