Para demonstrar o funcionamento do poder instituÃdo no meio literário, no qual a medida é masculina, a doutora em Estudos LinguÃsticos e professora titular do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais analisa as correspondências de Clarice Lispector, Lúcia Machado de Almeida e Henriqueta Lisboa. A partir dessa investigação, a autora demonstra os caminhos que essas escritoras trilharam para alcançar a publicação e mapeia quais mecanismos de poder estavam — e ainda estão — em jogo no mercado.