Os contos de Não vá se perder por aí exploram o desconforto e as imperfeições humanas com equilíbrio entre melancolia, humor e estranhamento. A prosa é ágil, inventiva e revela domínio técnico na construção de atmosferas e vozes narrativas. Destacam-se especialmente os contos Maldade e Escaninhos, que combinam tensão psicológica com crítica social, sem perder a delicadeza na abordagem da dor e da memória. Uma estreia com narrativas potentes e marcantes.