Clássico do século 20, Manifestos do surrealismo, de André Breton, é mais do que um programa literário: é um gesto de ruptura. Ao afirmar a primazia do inconsciente, do sonho e do acaso objetivo, Breton convida a desfazer a lógica racional em favor de uma liberdade criadora absoluta. O livro permanece atual porque nos lembra que a literatura pode ser, também, uma forma de insubordinação diante das normas sociais e artísticas.