Neste romance de estreia, a curitibana utiliza duas vozes — a de Antonia, ou Nina, e da “outra”, nomeada somente assim — para contar uma história repleta de traumas e conflitos, ambientada um pouco antes da pandemia. De acordo com o professor Luís Bueno, a narrativa “cria um mundo no qual todos são cães [a palavra do título significa “cachorro” em Esperanto] sem dono vagando ansiosos por encontrar abrigo, sem a menor segurança daquilo que o próprio abrigo trará”.