Neste romance histórico, ambientado nas primeiras décadas do século 17, sobressaem a pesquisa linguística e o cuidado do autor ao reproduzir a fauna, a flora e os debates ideológicos que pululavam numa região que em grande parte coincide com o atual estado do Paraná. Não só os povos indígenas e os colonizadores espanhóis, portugueses e padres jesuítas ganham vida nas páginas de Guayrá, mas toda a geografia do local é representada com detalhes, servindo como pano de fundo para a guerra e morticínio constantes que aconteceram à época, quando os nativos tentaram resistir às imposições europeias.