Misturando várias influências, como Frantz Fanon, hip hop e Gary Panther, o quadrinista e ilustrador Ben Passmore já é uma referência nos debates a respeito de racismo nos Estados Unidos. Seu trabalho recebeu os prêmios mais importantes dos quadrinhos norte-americanos, do Eisner ao Ignatz. No álbum Esporte é de matar, a final do campeonato de futebol americano torna-se a fagulha que detona uma guerra civil. O fanatismo esportivo cria a oportunidade para uma explosão de violência em que o povo enfrenta a polícia e tropas de supremacistas brancos. A personagem Tea se perde durante o tumulto e se junta a um pequeno grupo que tenta escapar do campo de batalha. Mas a única esperança é encontrar o atleta que marcou o último ponto no jogo. Só ele parece capaz de acabar com a guerra. Esta é uma sátira que enfrenta com muito humor temas como racismo, gentrificação, identidade, alienação e violência policial.