🔓 Elefantes em isopor azul

Sob uma áurea melancólica, uma voz — que parece sempre aflita — canta seu descolamento da realidade
Elefantes em isopor azul
Pollyanna Furtado
7Letras
61 págs.
29/03/2020

O estranhamento causado pelo título do quinto livro de poemas da autora paranaense radicada no Amazonas já oferece um vislumbre da dissonância entre o mundo e o que é capturado pelo eu lírico. Sob uma áurea melancólica, uma voz — que parece sempre aflita — canta seu descolamento da realidade: “O mundo vibra/ como se EU assistisse assombrada/ aos dramas de uma vida”. Em meio à agonia de transitar como que às margens dos rios, sem o prazer de adentrá-los, a fabulação se mostra uma saída: “De verbo e sonho,/ crio um mundo novo/ e entro nele para não morrer”.

Rascunho

O Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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