Com o título da obra sugere, os contos que a compõem se apoiam em tipos vários de embates que simbolizam a condição humana num país como o Brasil, tão desigual e fragmentado. É a autoconsciência que protagoniza as tensas narrativas, que flertam com a necessidade de se compreender as batalhas internas e externas, individuais e sociais, e os paradoxos que nos constituem — como, por exemplo, o fato de “vencer na vida” estar associado muitas vezes, na verdade, com a aceitação de uma completa derrota.