Partindo da triste máxima de que nĂŁo se vive de literatura no Brasil, a cronista do Rascunho reĂşne um conjunto de textos para demonstrar o alĂvio de, apĂłs uma semana cheia de atividades massacrantes, ter tempo para escrever — seja um conto, uma crĂ´nica ou um poema. “As letras da Ana Elisa sĂŁo feitas de cores (muitas) e de imagens quase sempre analĂłgicas — imagens sem filtro, como nas fotos que revelavam tanto de nĂłs, quando reveladas”, escreve Claudia Tajes sobre a obra.