O filósofo e poeta suÃço Henri-Frédéric Amiel (1821-1881) registrou quatorze mil páginas de diário — quinhentas foram selecionadas e publicadas, mesmo o autor achando um exagero. O conteúdo é preocupado em evidenciar a consciência, altamente reflexivo e espiritual. Foi considerado, no século 19, leitura indispensável pelos intelectuais — mesmo que a linguagem utilizada fosse bem distante do formalismo dos aclamados tratados filosóficos da época.