Em 1924, a convite de Oswald de Andrade e Paulo Prado, o poeta franco-suíço Blaise Cendrars passou alguns meses no Brasil. Num estilo que flerta com a concisão moderna do telegrama e com a prosa dos relatos de viagem ao Novo Mundo, o autor escreveu este Diário de bordo, que ele começaria a publicar ainda em 1924, de volta a Paris. Esta nova tradução, publicada no centenário da Semana de Arte Moderna, recolhe a totalidade dos poemas vinculados a Diário de bordo e inclui diversos textos dispersos e inéditos.