Convocada para reconhecer um cadáver desconhecido, uma dubladora retorna a Le Havre, cidade natal que acreditava ter deixado para trás. O reencontro com o lugar e suas memórias desencadeia lembranças, segredos e feridas antigas. Em Dia de ressaca, a autora constrói uma narrativa de atmosfera densa e prosa precisa, onde o passado se infiltra no presente como névoa persistente, revelando que todo retorno é também uma forma de confronto.