No vilarejo suspenso de Apuá, construído sobre palafitas no coração da Amazônia, tudo se equilibra entre a água e o tempo. É nesse cenário fluido que começa Depois do fim, escrito por Flávia Lins e Silva. Em uma narrativa poética, a autora narra a morte de Dorival Pimenta, fundador do vilarejo, e o inusitado acontecimento que a segue: uma pororoca leva embora o caixão, fazendo com que Tonho, protagonista e neto do falecido, inicie uma jornada de descobertas, amadurecimento, luto, ancestralidade e imaginação.