Os vários “personagens-alfabeto” deste livro de estreia passeiam sem muita eira nem beira. Ou, como melhor explicaria o pichador P, fĂŁ de Albert Camus: “a existĂŞncia humana no mundo Ă© um absurdo de proporções mĂticas”. É nesse carnaval de ilusões que figuras despersonalizadas transitam, chamadas X, M, S, R, em uma experiĂŞncia estĂ©tica radical. Para Julie Fank, que assina o posfácio da obra, trata-se de um “antirromance, um romance-ruĂna, uma cidade-narrativa”.